26 Oct

Vejam senhoras e senhores....

No laudo acusatório em questão, aquele que acusa diz que a vagabunda está aceitando uns goles de cachaça em troca de bater uma punheta no acusador . Antes de prosseguir, gostaria de pedir desculpas pelos termos grosseiros e por que não dizer abjetos comumente usados pelo populacho para me referir ao que é posto em questão. O detalhe é que o referido acusador,  que se dedicava a dar umas gozadas na bunda da vagabunda, havia feito a vagabunda permitir o que lhe estava sendo feito fazendo a vagabunda ficar com pavor de acabar com um pênis lhe enfiado na boca pensando ser isso algum carinho ou algo relativo a afeto e ainda o que lhe pareceu que seria pior ainda querendo dinheiro do acusador por ser ele uma pessoa rica e sabendo que fazendo as coisas como ele fez a vagabunda pensaria que se a intenção dele não é pagar comida ou dinheiro em troca do pénis lhe enfiado na bunda ela não estaria se prostituindo e pelo contrário, permitindo a agressão, o desrespeito se protegeria de confundir o que é desrespeito e agressão com afeto e de querer ainda alguma coisa em troca disso! E mais um detalhe... o acusador estava pagando toda a sua despesa e a despesa da sua casa com o dinheiro devido para a vagabunda, pois a vagabunda tinha algum dinheiro quando chegou na casa do acusador e pediram à ela para comprar comida e álcool e cigarros para eles pois não havia na casa do acusador nem uma coisa e nem outra e nem outra,  no que a vagabunda gastou o dinheirinho dela! E após essa cena em que vagabunda bate uma punheta no acusador e ele oferece a ela o copo em que bebe, e em que a vagabunda bebe uns goles e lhe devolve o copo que o acusador deixa no mesmo instante cair ao solo com seu conteúdo para não se contaminar com a sujeira que a água não limpa, segue-se outra cena semelhante alguns dias ou semanas depois, dessa vez sem nada ser oferecido para a vagabunda em troca do que ela se presta a fazer na vida! E ainda após essa  última cena segue-se outra, tendo sido a vagabunda informada antes de que uma moça, de família, que ela havia visto uma ou duas vezes havia caído de boca em cima do seu namorado, em que o acusador, assim num rápido instante, enfia sua boca munida de uma prótese dentária no pênis da referida vagabunda! Sim senhores, a referida vagabunda possui um pênis entre as pernas ou algo que considera assim ser um pênis! E logo em seguida encostou o próprio pênis  na boca da referida vagabunda e com uma mão sobre a nuca da vagabunda pressionou a cabeça ou o que a referida considera ser uma cabeça e  simplesmente a vagabunda não quis repetir o gesto do acusador pois segundo ela, ela havia permitido o pênis em sua bunda exatamente para se proteger de ter algo assim como algo referente a afeto e ainda de querer ainda comida ou dinheiro em troca! O acusador referindo-se ao fato se pronunciou dizendo que a vagabunda só não fez o que ele queria por não lhe ter sido oferecido dinheiro pois lixo dessa espécie se oferecendo algum dinheiro se presta a qualquer coisa, às maiores baixezas! E tendo após essa última cena a vagabunda lhe pedido dinheiro emprestado para comprar uma passagem de ônibus até o lugar onde ela morava, pois morava a centenas de quilômetros de distância do lugar onde estava e caminhando achou que não conseguiria chegar viva em sua casa , o acusador tendo perguntado para a vagabunda se ela sabia quanto estava custando uma passagem de ônibus até a sua casa e a vagabunda respondido uns 80 cruzeiros, para comprovar o que havia pensado em relação à vagabunda lhe ofereceu dinheiro, bem mais do que o necessário para chegar viva â sua casa, bem mais do que o preço de uma passagem de ônibus, dentro de um livro, para ela pegar quando  fosse pegar o ônibus e junto com uma revista para dar uma olhada e passar o tempo até a hora de ir para a rodoviária! Na última capa uma ilustração que se referia aos quatro cavaleiros do apocalipse e em que um deles era a corrupção. Uma ilustração que pelas cores e pela atmosfera  fez a vagabunda se lembrar de algo que havia vivido em sua infância: a noite do "Vai embora FDP"! E pegou o dinheiro e foi para a rodoviária, tendo ainda contado as  notas para saber o valor em papel-moeda do dinheiro que estava pegando, na hora  em que o ônibus que deveria tomar lá estaria! O referido acusador se pronunciou dizendo que estava comprovado o que havia dito sobre a vagabunda e que ela teria o fim que merece um ser assim como ela, seria denunciada à sociedade em que vive como sendo o lixo que é e exposta à execração pública e tendo dentro do que tem como sua cabeça, os pênis de todos, enfiados na boca da imagem da sua mãe, um a um, dentro do que tem como sua cabeça, a morada do seu ser, o chiqueiro de uma prostituta! O fim merecido para alguém assim, no que teria a ajuda dos seus amigos, os do meio a que ele pertence , os seus semelhantes em nível moral e carácter! Guardiões de valores éticos e morais e exemplos de honradez e honestidade! Mais um detalhe: o valor em papel-moeda que a vagabunda havia pego e levado era menor que o dinheirinho que a vagabunda tinha quando chegou na casa do acusador e havia gasto todo em comida, álcool e cigarros para ele . Outras pessoas que na casa dele estavam morando perguntaram para ela quando ela chegou se havia vindo para ficar na casa do acusador e que seria necessário comprar comida  pois na casa do acusador não havia, tendo sido o acusador informado disso no dia seguinte, bem pela manhã, quando essas pessoas buscaram a vagabunda na pensão em que estava para irem fazer compras para eles, e disseram para ele que a vagabunda tinha vindo para ficar na casa dele e iria fazer compras para eles, ranchinhos, sacos com com alimento. Mais um detalhe: esse dinheirinho que a vagabunda levou, tendo antes contado as notas, não era apenas menos do que o dinheiro que a vagabunda havia gasto em alimento para eles mas menos do que a metade pois havia uma inflação monetária no período em que a vagabunda lá havia ficado  ou seja com o dinheiro que a vagabunda tinha quando lá chegou tinha comprado 30% a mais do que compraria com o dinheiro que lhe havia sido oferecido após ela pedir o dinheiro emprestado, quando de lá saiu! Algo que realmente não vem ao caso mas apenas para deixar claro que o acusador pediu para a vagabunda lhe comprar comida, álcool e cigarro9s para fazer o que tinha vontade de lhe fazer, o que gosta de fazer na vida, e que é exercício para a sua inteligência e criatividade, e que não pretendia devolver esse dinheiro referido ,que ele devolveu para justificar o que ficou com vontade de fazer para referida vagabunda, o que se deduz obviamente,  de que forma e por quais motivos, no que teve ajuda de todos os seus amigos, numa autêntica demonstração do nível moral e da espécie de carácter de todos eles juntos!

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