Sobre
Sobre drogas
A curiosidade eu acho que é algo próprio do ser humano! Mas você, para saber o que se passa na cabeça de uma pessoa que pula do décimo andar de um edifício e se esborracha no chão, pularia do décimo andar do edifício?
A minha experiência com drogas se resumiu em alguns tapinhas em baseados e no consumir talvez dois pontos de LSD em algumas frações!
Passei a ter coisas na cabeça que já havia tido, coisas que já havia vivido na minha infância!
E a minha infância toda foi a lenta progressão de uma doença mortal contagiosa ou que no século retrasado seria mortal mas para a qual se passou a ter vacina e tratamento!
Se não houvesse a 70 anos atrás um vizinho com um automóvel a quem minha mãe recorreu de madrugada para levar para o hospital, se a demora fosse um pouco maior e se já não houvesse tratamento para esse tipo de doença eu teria morrido!
Eu sobrevivi mas esquecí por completo ou quase por completo do que havia vivido antes de sair daquele hospital, vivo ainda!
Um escritor inglês, Aldous Huxley, em sua experiência com mescalina escreveu um texto chamado As Portas da Percepção em que deduzia que a droga ligava a pessoa a um estado sei lá de beatitude, de ligação com algo divino por se desligar o cérebro de processos de aprendizado de coisas práticas que faz parte do desenvolvimento de cada um, do nascer em diante, e se transferir para uma outra parte do cérebro, para um outro estado de consciência! Estados de consciência que pintores famosos haviam transferido para as telas que pintaram e também estados de consciência próprios de pessoas esquizofrênicas, em que há ou ocorre dissociação, desintegração psíquica, despersonalização de uma pessoa!
O que seriam esses estados de consciência?
Momentos de saúde mental que eu tive por alguns instantes em meio ao desenvolvimento de uma doença ou o resultado de um processo doentio, de morte cerebral?
Poderia ser algo tão belo ser resultado de algo doentio?
Seria o resultado de algo sadio e que leva a alguma coisa sadia?
Por que, sob o efeito de droga, uma pessoa precisaria fazer um passo a passo mental para conseguir fazer em um tempo muito maior as coisas mais simples?
O que será que há dentro de nós que só se torna visível quando a gente se desfaz?
Eu acho que é algo de que cada um de nós é feito, e que só se torna visível quando vai embora, quando uma pessoa se desfaz, e que acaba fazendo, muitas vezes, com que uma pessoa se desfaça completamente de si própria! Morra!
Para que serviria para uma pessoa algo que desfaz? Para se desfazer de si ou de algo que não quer para si, ou as vezes para se desfazer de uma outra pessoa fazendo com que ela se desfaça ao consumir a droga! Acho eu! Seria uma compreensão equivocada minha? Algo equivocado de uma pessoa que é mentalmente apenas uma lembrança de algo que é a proporção mais ínfima de vida mental possível?
Poderia servir de remédio?
Alguém me disse que a diferença entre remédio e veneno é apenas uma questão de dose!
Uma picada de cascavel se tiver pouco veneno não chega a matar, mas seria remédio?
Remédio é o que restaura uma função orgânica, o que a otimiza, o que a alimenta!
Eu acho que se uma pessoa inteligente ingere algo que a desfaz simplesmente deduz que é algo que não deve consumir porque é veneno!
Se for uma pessoa inteligente mas criminosa deduz que é algo que ela poderia usar como auxiliar naquilo que ela gosta de fazer! Matar!
Poderia fazer também, talvez, com que uma pessoa se dê conta que seu organismo está em um processo doentio, que leva a morte, se estiver, e reverter esse processo talvez! Não seria assim?
Hoje em dia, há todo um conhecimento de substâncias que restauram e otimizam funções orgânicas, cerebrais inclusive!
Como remédio para falta de inteligência o que acaba fazendo e tem em si como finalidade fazer o cérebro de uma pessoa sair pelo próprio cú acho que uma droga dessas qualquer não serviria!
Valeria a pena, para curtir do que cada um de nós é feito, se desfazer e se desfazer e acabar, o que muitas vezes acontece, se desfazendo de si próprio?
Valeria a pena curtir o barato que se tem quando o cérebro morre? Ingerir drogas para curtir o que curte uma pessoa sem tomar drogas, quando seu cérebro passa a morrer, a se desfazer?
De tédio, para ter algo nos olhos além da mesmice habitual? Ou por curiosidade?
Quando muitas vezes esse se desfazer do cérebro continua a se realizar mesmo após o efeito da droga?
Quando muitas vezes nesse barato do desfazer do cérebro muitas pessoas acabam se desfazendo de si?^Morrendo? Se matando?
A curiosidade eu acho que é algo próprio do ser humano! Mas você, para saber o que se passa na cabeça de uma pessoa que pula do décimo andar de um edifício e se esborracha no chão, pularia do décimo andar do edifício?
A minha experiência com drogas se resumiu em alguns tapinhas em baseados e no consumir talvez dois pontos de LSD em algumas frações!
Passei a ter coisas na cabeça que já havia tido, coisas que já havia vivido na minha infância!
E a minha infância toda foi a lenta progressão de uma doença mortal contagiosa ou que no século retrasado seria mortal mas para a qual se passou a ter vacina e tratamento!
Se não houvesse a 70 anos atrás um vizinho com um automóvel a quem minha mãe recorreu de madrugada para levar para o hospital, se a demora fosse um pouco maior e se já não houvesse tratamento para esse tipo de doença eu teria morrido!
Eu sobrevivi mas esquecí por completo ou quase por completo do que havia vivido antes de sair daquele hospital, vivo ainda!
Um escritor inglês, Aldous Huxley, em sua experiência com mescalina escreveu um texto chamado As Portas da Percepção em que deduzia que a droga ligava a pessoa a um estado sei lá de beatitude, de ligação com algo divino por se desligar o cérebro de processos de aprendizado de coisas práticas que faz parte do desenvolvimento de cada um, do nascer em diante, e se transferir para uma outra parte do cérebro, para um outro estado de consciência! Estados de consciência que pintores famosos haviam transferido para as telas que pintaram e também estados de consciência próprios de pessoas esquizofrênicas, em que há ou ocorre dissociação, desintegração psíquica, despersonalização de uma pessoa!
O que seriam esses estados de consciência?
Momentos de saúde mental que eu tive por alguns instantes em meio ao desenvolvimento de uma doença ou o resultado de um processo doentio, de morte cerebral?
Poderia ser algo tão belo ser resultado de algo doentio?
Seria o resultado de algo sadio e que leva a alguma coisa sadia?
Por que, sob o efeito de droga, uma pessoa precisaria fazer um passo a passo mental para conseguir fazer em um tempo muito maior as coisas mais simples?
O que será que há dentro de nós que só se torna visível quando a gente se desfaz?
Eu acho que é algo de que cada um de nós é feito, e que só se torna visível quando vai embora, quando uma pessoa se desfaz, e que acaba fazendo, muitas vezes, com que uma pessoa se desfaça completamente de si própria! Morra!
Para que serviria para uma pessoa algo que desfaz? Para se desfazer de si ou de algo que não quer para si, ou as vezes para se desfazer de uma outra pessoa fazendo com que ela se desfaça ao consumir a droga! Acho eu! Seria uma compreensão equivocada minha? Algo equivocado de uma pessoa que é mentalmente apenas uma lembrança de algo que é a proporção mais ínfima de vida mental possível?
Poderia servir de remédio?
Alguém me disse que a diferença entre remédio e veneno é apenas uma questão de dose!
Uma picada de cascavel se tiver pouco veneno não chega a matar, mas seria remédio?
Remédio é o que restaura uma função orgânica, o que a otimiza, o que a alimenta!
Eu acho que se uma pessoa inteligente ingere algo que a desfaz simplesmente deduz que é algo que não deve consumir porque é veneno!
Se for uma pessoa inteligente mas criminosa deduz que é algo que ela poderia usar como auxiliar naquilo que ela gosta de fazer! Matar!
Poderia fazer também, talvez, com que uma pessoa se dê conta que seu organismo está em um processo doentio, que leva a morte, se estiver, e reverter esse processo talvez! Não seria assim?
Hoje em dia, há todo um conhecimento de substâncias que restauram e otimizam funções orgânicas, cerebrais inclusive!
Como remédio para falta de inteligência o que acaba fazendo e tem em si como finalidade fazer o cérebro de uma pessoa sair pelo próprio cú acho que uma droga dessas qualquer não serviria!
Valeria a pena, para curtir do que cada um de nós é feito, se desfazer e se desfazer e acabar, o que muitas vezes acontece, se desfazendo de si próprio?
Valeria a pena curtir o barato que se tem quando o cérebro morre? Ingerir drogas para curtir o que curte uma pessoa sem tomar drogas, quando seu cérebro passa a morrer, a se desfazer?
De tédio, para ter algo nos olhos além da mesmice habitual? Ou por curiosidade?
Quando muitas vezes esse se desfazer do cérebro continua a se realizar mesmo após o efeito da droga?
Quando muitas vezes nesse barato do desfazer do cérebro muitas pessoas acabam se desfazendo de si?^Morrendo? Se matando?