O que uma pessoa como eu, imperfeita e defeituosa, apesar de tudo, ainda teria como vontade ,seria sugar, sugar e sugar, sugar e sugar, com toda força que não chega ter, não propriamente o leite, mas sim, todo o afeto que possa existir na vida, simbolizado no seio de uma mulher.No sugar, sugar e sugar o seio de uma mulher, e nisso, no prazer do afeto, ter até o prazer do seu orgasmo. No afeto. Ter o seu prazer no afeto. E não no seu oposto, ou o oposto do que simboliza o prazer do afeto contido, ou todo o afeto que pode existir na vida, de uma mãe alimentando com o que brota do seu tórax, da sua respiração, do seu ser, o ser que nela é gerado, o ser que ela põe no mundo. A meu ver, o oposto disso, ou o oposto do seio da mãe enfiado na boca é a sola do sapato grudada na cara de uma pessoa, seja homem ou mulher, ou as vezes a própria sola do sapato grudada na própria cara. O sentimento existente, todo sentimento que existe na sola de um sapato grudada na cara de uma pessoa a lhe empurrar para algum buraco cavado na terra para ali ser despejado, morto, coberto com terra e o que for o seu túmulo, cuspido. O sentimento contido em um processo de matar relativo ao pênis ou que a existência do pênis torna possível. O pênis enfiado na boca de uma outra pessoa e enfiado também da mesma forma no ânus dessa outra pessoa. Além da prostituição! Porque, tanto para o bem como para o mal! Da mesma forma que uma pessoa tendo mãos pode com suas mãos construir algo, e pode também destruir, matar. Da mesma forma como, tendo cérebro, pode com seu cérebro criar ou fazer algo que beneficie a si próprio ou à uma outra pessoa, como também, pode matar. a si próprio, ou à uma outra pessoa. O que um pênis carrega em si, ou o que sua existência torna possível: o prazer do orgasmo no afeto e nisso gerar uma nova vida se assim o quiser e o prazer do orgasmo no ódio, no conspurcar, no degradar, no emporcalhar e destruir, no desgraçar a si próprio e, ou à uma outra pessoa. Torna possível o conspurcar, o degradar, o prostituir. O que mata o ser humano como ser humano, o faz de um ser humano algo que não é propriamente do ânus de gente que sai, o que reduz um ser humano à um estado sub animalesco. Isso que está contido em uma sola de sapato grudada na cara é algo, a meu ver, que cada pessoa deve evitar de causar a si próprio ou aos outros. Algo contra o qual cada pessoa deve se imunizar, algo do que cada pessoa deve se proteger. E não, algo para se fazer um exercício na vida, em relação a si próprio ou em relação aos outros. Não algo para, no exercício do que, ter o seu prazer, a sua alegria, a sua satisfação. Não é algo para se viver, não é algo que se deva viver mas algo para se evitar de se causar, de que lhe seja causado e de se causar aos outros. E o ódio é um sentimento que pode ser um sentimento sadio, um sentimento contra aquele que lhe emporcalha, contra aquele que lhe destrói, contra aquele que lhe desgraça ou aquele que tem essa intenção. O ódio pelo prazer do ódio, sem haver nenhum motivo que o justifique e dessa forma, por uma outra pessoa, não!