Não sei porque existir na minha cabeça algo na minha infância, da época em que nasci, da voz de alguém me dizendo se chamar Deoclecio, de ser aquele que a tudo criou, e me dizendo também que eu por nascer extremamente atrofiado mentalmente e extremamente fraco organicamente, um ser sem forças e sem inteligência, não teria serventia para ninguém da espécie humana. Mas que ainda assim, para ele eu teria serventia. Que eu iria cuidar das suas águas, das suas terras, da sua criação. Muito tempo se passou depois disso e disso me esqueci por completo. Só agora, à pouco, disso me lembrei e pensei: Será que fui incumbido de transmitir uma mensagem, um recado? Que mensagem seria essa? Será que para dizer para a espécie humana, que para ele, seu Deoclecio, a espécie humana não teria nenhuma serventia? Que nem para cuidar das suas águas, das suas terras, da sua criação, a espécie humana lhe serviria! Que em um espaço infinito e em um tempo infinito essa espécie não lhe teria nenhuma serventia? Haveria, será, uma espécie de serviço de estafetas cósmico? Acho que não! Uma maluquice de algum maluco! Como se diz, cada maluco com sua maluquice! A maluquice, da anomalia genética nº315!