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Em uma manhã, em um dia desses, dentro de um prédio moderno da cidade, envidraçado, vejo fora dele, emergindo do asfalto, em um naco de terra, entre ervas daninhas, uma árvore! Velha, velha! Qual será a sua idade? Há quantos anos será que vive, está viva, nesse lugar? Quantas vidas já devem ter se movido em sua volta? Da mesma forma que eu, quantas pessoas já nasceram, viveram e morreram caminhando por esses mesmos lugares? Quantas vidas já começaram e terminaram em sua volta? Sentindo, pensando, da mesma forma que eu! Com seus sonhos, suas alegrias e tristezas, seus prazeres e suas dores! Ao longo dos anos, através dos séculos! O que seriam todas essa pessoas em movimento por essas ruas? Murmúrios de água a escorrer entre pedras, em movimento, com braços e pernas? Ou seriam e ou seriam grrr... em movimento?