Poderia,por acaso,uma cabeça que já morreu,um cérebro que fede,de cujos olhos só brota escuridão,com um nariz ranhento, com uma boca imunda cheirando à merda com ainda alguns cacos de dentes podres,respirando ainda com o que ainda respira em pulmões infectos, se desmanchando,cheios de catarro e pus,poderia ainda,com o que nisso ainda está vivo, fazer um exercício de inteligência e criatividade e em  um exercício de raciocínio lógico equacionar a vida e ainda imaginar coisas para beneficiar toda a população do planeta,para beneficiar a vida?


Idéias de invenções:


Um faraó, há muitos séculos atrás teve um sonho.Que se tornou constante, recorrente e que lhe incomodava. De todas as terras férteis às margens do Nilo, num processo contínuo, vacas gordas saiam e eram tangidas para as águas do Nilo e a sua correnteza as levava para o fundo dos oceanos. Continuamente, através dos ,séculos. E as vacas com o passar dos séculos iam  ficando cada vez mais magras e cada vez mais menos vacas iam saindo até que nenhuma vaca mais saía das terras às margens do Nilo.Qual seria o significado do sonho?

Há alguns meses atrás eu mandei um e-mail para uma grande empresa fabricante de eletrodomésticos sugerindo a construção de um novo eletrodoméstico, algo como o eletrodoméstico básico da família planetária.Relatei que atualmente, nas grandes cidades, se escavam valas, se colocam encanamentos, se criam sistemas de canalizações ligados à estações de bombeamento, se faz tudo isso, e se gastando enormes somas de dinheiro público, para despejar o esgoto das cidades na água que os habitantes das cidades usam para beber,cozinhar e tomar banho.E que além disso,dessa forma, se estava , continuamente, fazendo com que o que há de fértil nos solos, seja continuamente despejado nos rios e levado para os oceanos. E que,dessa forma,além dos solos se tornarem cada vez mais pobres, o que é agregado à eles para suprir as deficiências que se tornam cada vez maiores também é continuamente despejado nos oceanos através dos rios. E sugeri a construção de um equipamento elétrico que fosse simples,eficiente e barato,para que todos pudessem ter nas suas casas para que as pessoas esterilizassem e desidratassem as suas excreções transformando essas excreções em um pozinho seco que seria recolhido pelo serviço de limpeza das prefeituras e levado para as áreas de cultivo,podendo até ser vendido como adubo pois seria o mais completo fertilizante: os minerais retirados do solo e agregados pelos vegetais, mais matéria orgânica e mais produtos de desassimilação humana mas que são complementares ao metabolismo dos vegetais tornando o seu metabolismo mais eficiente.Disse ainda que o que eu consegui imaginar como equipamento para isso seria algo como uma dessas panificadoras elétricas.Um recipiente metálico mas cilíndrico e não retangular, com um sistema de encaixe como numa panificadora,circundado por uma resistência elétrica para que o conteúdo do recipiente fosse aquecido até que sua parte líquida tenha passado toda para o estado de vapor e durante esse processo os possíveis microorganismos existentes tenham sido mortos.No lugar do batedor existente numa panificadora se colocaria algo como uma faca,assim como num liquidificador, para que o que estiver no recipiente seja transformado em pó.Ao fim do processo a pessoa retiraria o recipiente,assim como na panificadora e despejaria o conteúdo em um saco plástico qualquer ou,sei lá, um recipiente destinado a receber e acumular esse pozinho para de vez em quando ser entregue ao serviço de limpeza das prefeituras. Mas que eles poderiam fazer como achassem melhor.

Se estaria fazendo com que todos os solos do planeta passassem a ser continuamente fertilizados,enriquecidos e não o contrario.Se estaria fazendo de todas as máquinas humanas de fazer coco e xixi se tornassem máquinas de fabricar fertilizantes,adubos e todos ao fazerem isso se sentindo fertilizando o planeta, enriquecendo os solos da Terra e não simplesmente despejando os seus pinicos na água que eles mesmos bebem.

Não obtive resposta.Não se interessaram.

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Há 47 anos atrás eu trabalhei por 18 meses em uma companhia de energia elétrica em um setor que tinha como finalidade buscar a otimização do seu  sistema de geração,transmissão e distribuição de energia.E o trabalho que precisava ser feito e que eu não cheguei a fazer era a aferição e calibração dos medidores  de energia elétrica em usinas e subestações para fazer com que o controle e uma verificação das perdas no sistema se tornasse possível já que as medidas não eram confiáveis.

Há 3 ou 4 anos atrás, após ter sido instalado na minha casa um medidor eletrônico de consumo de energia elétrica, eu pensei que se poderia fazer com que o medidor tivesse em si algo como um telefone celular,acessado pela rede de telefonia celular e que ao receber uma chamada,digamos assim, enviasse os dados solicitados.Se poderia fazer com que se tivesse não apenas leitura de trabalho elétrico ativo e reativo,mas  também de tensão,corrente,fator de potencia.Se tornaria possível medir,praticamente instantaneamente, consumo de energia elétrica de toda uma cidade,subestação pior subestação, setor por setor,rua por rua.Se poderia,também,havendo medidas de tensão e corrente em cada casa determinar perdas ao longo de todo o sistema,assim em trechos até de uma casa em relação à outra,com boa precisão. Na época em que eu trabalhei nessa companhia os medidores eram eletromecânicos e o preço deles variava de acordo com a precisão.Quanto mais preciso tanto mais caro.Assim, se ter medidas com alguma confiabilidade em usinas e subestações era possível porque não eram muitas, a quantidade de medidores seria pequena e o gasto que se teria comprando medidores de razoável precisão não seria proibitivo.Mas na distribuição,havendo necessidade de centenas de milhares de medidores o que se teria que levar em conta seria o  preço de cada um e não necessariamente a sua precisão.E além disso com a leitura do consumo sendo feita por funcionários da empresa indo de casa em casa.Não se poderia ter nada além da verificação do consumo de cada casa e com uma tolerância de erro em torno de 5% talvez.

Hoje em dia se pode ter medidores com boa precisão e com custo baixo e até fazendo com que além de medidas de trabalho elétrico ativo se tenha de trabalho elétrico reativo e de tensão, de corrente e fator de potencia e ainda agregando um circuito que acessado por um código numérico transmita esses dados todos, o preço de um medidor assim não se tornaria  proibitivo.

Eu anotei o nome do fabricante do medidor eletrônico que haviam instalado na minha casa para lhes passar a minha ideia.A empresa era aqui da minha cidade mesmo. Acessei o site da empresa para me informar do que ela fabricava e entre os produtos fabricados constava medidores eletrônicos de energia elétrica em que era possível acessar os dados de forma remota por aplicativo.Então, outros antes de mim tiveram a mesma ideia e além de terem a ideia construíram o que imaginaram e colocaram a venda.

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Há algum tempo atrás, com os problemas existentes com o mosquito da dengue eu pensei em usar a eletricidade para combater os mosquitos. Tendo uma dessas raquetes mata-mosquitos, alimentada com pilhas, eu pensei que se conseguisse algo que atraísse o mosquito e esse algo ficasse dentro de alguma coisa circundada por um sistema de telas eletrificadas, assim como na raquete, o mosquito para alcançar o que quer,  tendo que atravessar a tela para chegar conde quer, seria vaporizado. Seria preciso algo que o atraísse, um feromônio talvez.

Mas certa feita eu pensei: a fêmea do mosquito busca água parada para desovar.Todos tentando acabar com os focos de  água parada para os mosquitos não se proliferarem. Porque não além de se tentar acabar com os focos de água parada por aí oferecer água parada para as fêmeas  dos mosquitos. Filtrada, na sombra, fresquinha, da forma que ela mais gostar. Essa água seria colocada em um recipiente plástico pequeno, digamos retangular, com sua parte superior coberta por um sistema de telas como numa raquete mata-mosquito, com dobradiças, digamos, para se poder abrir e fechar e ligada à um circuito eletrônico, como numa raquete, alimentado por algo como um desses carregadores de celular,com uma tensão USB, 5V. Ficaria prático e barato. Praticamente o preço de uma dessas  raquetes vendidas por aí. Se  a corrente for de 0,1 A ( 100mA) o consumo seria de 0,5Wh que multiplicado pelo número de horas de um mês (720) daria um consumo mensal de 360Wh ou 0,36 KWh, algo como um gasto em energia elétrica de 30 centavos de Real por mês. Cada apartamento teria o seu e nas casas além de 1 ou 2 dentro de casa 1 ou 2 também no pátio. Poderiam ser espalhados pela cidade, nos lugares mais propensos à presença de mosquitos, cobertos por um telhadinho sei lá e alimentados por baterias, como dessas de automóveis mas fabricadas com uma tensão diferente, 9 ou 18V digamos,para não ocorrer o roubo sistemático dessas baterias, o que ocorreria se ela pudesse ser usada em um automóveis.Ficariam espalhadas por toda a cidade, havendo a necessidade apenas de uma rotineira troca da bateria por uma carregada e talvez uma substituição de água. Não seria preciso usar venenos e se poderia controlar a população de mosquitos até nas matas.

Dessa forma, eu acho, a infestação com mosquitos, os problemas de saúde gerados por eles diminuiriam bastante e poderiam até terminar. 

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Da mesma forma que na água que se bebe não é lugar de despejar pinico na água que as pessoas bebem também não é lugar de despejar os resíduos dos processos industriais, dos processos de fabricação. Por que todas as fábricas, todas as industrias, ao invés de construírem uma canalização para que seus resíduos sejam despejados no mar despejam seus resíduos nos cursos dágua às margens dos quais se instalam e usam os rios como valas de esgoto a céu aberto? Seria muito caro construir uma canalização até o mar? Mas o mar também não é lugar de se despejar resíduos de processos industriais.

Os resíduos dos processos de fabricação são constituídos de átomos que faziam parte do que é necessário existir para que os processos de fabricação se realizem e como tal devem ser recuperados ao final dos processos para serem reincorporados ao que é necessário existir para que os processos de fabricação se realizem, para que esses processos possam se realizar indefinidamente, ao longo dos milhões de anos que ainda temos para viver no planeta. Assim como se essas fábricas todas estivessem instaladas em uma nave espacial, em  movimento em um "nada" infinito, e na qual os recursos são finitos, e na qual nada pode ou deve ser desperdiçado.

As sociedades se articulam em termos de relações de trabalho. As pessoas trabalham, criam processos de fabricação, para terem o que querem na vida, mas isso não pode acontecer, se realizar, envenenando tudo, emporcalhando tudo. Emporcalhando e envenenando a água, a terra, o ar e ao próprio homem. Fabricar, semear,cultivar é preciso, viver não é preciso? Os meios de produção, tanto industriais como agrícolas, devem se assentar em uma base em que os seus processos de produção não envenenem, não emporcalhem, nem a água, nem a terra, nem o ar e nem o homem. Não se deve colocar o "produzir mais à um custo menor" acima de todas as coisas. Acima de todas as coisas deve estar a saúde das pessoas. Deve-se ter como meta uma vida sadia para todos. Cultivar a vida e o que faz viver. Deve-se fazer com que os processos laborais conduzam à um enriquecimento de vida, de saúde, de bem estar, à um enriquecimento da vida no planeta e não o contrário.