Eu não sei se ao fim da sua capacidade de emitir energia o Sol vai se expandir e nessa expansão engolir o conjunto de planetas que orbita ao seu redor ou simplesmente deixar de brilhar, se apagar e esfriar gradativamente. Mas, da forma que for, após o fim da capacidade de emitir energia que uma estrela tem, virá a morte de cada um de seus átomos. De fome e de frio. Depois de quantos bilhões de anos ainda? Haveria em algum lugar, nesse infinito espaço, alguém que alimentaria um átomo? Haveria, nesse infinito espaço, alguém que daria o que de comer à um átomo?
A morte de todos os átomos, dos átomos de todas as estrelas, dos átomos de todos os planetas, de todos os satélites de planetas e assim de tudo!
Seria algo assim como um átomo, um sistema de forças que se alimenta de energia, da energia contida em si, com uma capacidade de absorver e emitir energia, seria algo que existiria por si só em um espaço infinito, em um tempo infinito, sem que tenha se originado de algo realmente eterno e infinito? Não haveria nesse espaço infinito, não poderia existir nesse espaço infinito algo além de um próton, de um nêutron, de um elétron? Nada além de prótons, nêutrons e elétrons?