Um personagem do filme O Poderoso Chefão, Don Corleone, tinha o hábito de ir aos domingos a um templo cristão! Seria ele cristão por frequentar um templo dito cristão? Eu não considero uma pessoa qualquer cristã por frequentar templos cristãos, por assistir a cultos ou por realizá-los, por fazer parte de organizações ditas cristãs, vestir hábitos ou rezar missas. Eu considero cristão aquele que pelo menos tenta cultivar os valores de Cristo. Cristo, a meu ver, é representante do que o homem tem dentro de si de bom, daquilo que faz bem à vida, daquilo que faz viver. Em Cristo, o que realiza milagres, o que cura é um sentimento humano, aquele que faz viver; o afeto de um ser humano por outro, o amor de um ser humano por outro. Aquilo que é ´para a alma humana o seu alimento! E pelo jeito, as pessoas vão acabar morrendo de fome, de fome de afeto, do jeito que vivem!
O único lugar onde Jesus Cristo possa ainda estar vivo é dentro de cada um de nós, em nossas mentes, em nossos corações.
E o que Jesus Cristo é para esses espertalhões nojentos, repulsivos, que se aproveitam da pobreza, da miséria existente, da boa-fé, da credulidade, da ignorância e da ingenuidade de uma gente carente de tudo, cheia de problemas... apenas alguém cujo sentimento em relação a todos os seres humanos, em relação à vida, é algo de grande poder mercadológico, algo que pode ser usado por eles para encherem os seus bolsos de dinheiro, de um pouco do dinheiro de uma gente para quem o dinheiro que tem não é suficiente para um básico de vida sadia, mas por ser a quantidade de pessoas nessa situação de pobreza e miséria muito grande , juntado um pouco de cada um dá uma grande fortuna! E através de processos democráticos, onde a escolha de governantes do país se dá através do voto, pela vontade de cada um, chegar a fazer dos processos de administração do país, de destinação de recursos existentes e dinheiro dos impostos! Umas autênticas máquinas caça-niqueis, nojentas, repulsivas!