Nem de mim e nem da minha mãe , e nem dos outros e nem das mães dos outros!
Se fosse eu aquele que quisesse fazer de mim ou da minha própria mãe, alguém que se prostitui seria apenas eu ou a minha mãe que teria direito de me punir, de me matar! Se fosse eu que quisesse fazer dos outros e ou das mães dos outros, pessoas que se prostituem seriam os outros e ou as mães dos outros que teriam esse direito, de me matarem! E disso, do existente do oposto do afeto, de exercício de ódio e desprezo através do pênis, daquilo que mata no ser humano o que o caracteriza como ser humano, daquilo que mata no ser humano o que no ser humano o faz viver, eu nunca fiz exercício na vida, nem em relação à mim mesmo e nem em relação aos outros! Nunca fiz da vida um exercício de semear desgraça, de ter o semear desgraça como razão para minha existência, exercício para minha inteligência e criatividade, ou razão para minha alegria, para minha felicidade, prazer maior na vida!
Se parido por uma prostituta tivesse sido eu, eu não seria não ou passaria a ser alguém que se prostitui e isso do pênis, que se faz por ódio de alguém, esse exercício de ódio se tornaria algo sadio, dirigido para aquele que tivesse feito da minha mãe alguém que se prostitui e para aquele que tivesse feito eu nascer na pior circunstância existencial possível, filho de prostituta e me nutrindo da prostituição da minha mãe!
Quanta coisa, né, relacionada à trepar, no linguajar do populacho, desculpem, com uma moça que arrodeia bolsinha por aí, e sem camisinha, em um pré treino para uma possível suruba, na cabeça de um ceguinho da cara morta de uma cabeça morta, de alguém que já havia assistido o último capítulo de uma novela comum a todos, que varia em conteúdo e número de capítulos mas que para todos tem o mesmo nome: A morte do Teu Cérebro! E nem se lembrava! Infeliz! Desgraçado ridículo! Que já havia deixado de existir mentalmente! De que já se tinha sumido dos próprios olhos!