O que se deduz em irmãos gêmeos, de uma mesma pessoa estar viva ao mesmo tempo em dois corpos diferentes e mais além de sermos cada um de nós apenas uma variação possível do outro leva a uma outra dedução! De que aquilo o que em cada um de nós está vivo, de que tudo o que existe de vivo neste planeta, daquilo que em nós é breve e fugaz, daquilo que em nós é resultado do que está contido em um infinitésimo, estar vivo, e ser infinito e eterno no ser do qual nos originamos! De cada um de nós estar vivo e eternamente vivo, nesse ser, infinito , ...eterno!
Vocês não veem o Sol como uma espécie de cordão umbilical cósmico? Algo ao que nós estamos ligados, algo que nos traz luz e calor, algo que nos aquece, ilumina e alimenta e que é algo que ao mesmo tempo se transforma em nós, em nós, em sentimentos, em movimento, em forças! Em força de vontade de viver! Em algo como rugidos de leões famintos a ecoarem por bilhões de anos na imensidão infinita do cosmos! E nessa infinita imensidão, de uma infinita ausência de vida, de luz e de calor, mas que ainda assim é algo que existe! E é espaço! O que teria nascido primeiro? Esse espaço infinito ou o Ser infinito e eterno do qual nos originamos? Isso que existe e está presente entre duas paredes de nossas salas é algo por acaso que existe, que é palpável, que se possa deformar, torcer ou alongar de alguma forma? E o tempo, que é algo que existe quando nós existimos, quando por nós é percebido, e que é algo abstrato e apenas uma sucessão de instantes, instante após instante, medido se estabelecendo algo como unidade, é algo que exista assim materialmente, que se possa deformar, torcer, alongar?