Sei lá! Eu não cheguei a consumir cocaína, crack naquela época ainda não existia, mas pelo que vejo, a pessoa que a experimenta, se é rica, se tem posses , gasta tudo o que juntou com trabalho em clínicas, tentando se livrar do vício e na droga que não consegue deixar de consumir! E quem não é rico passa a ter um pedaço de papelão para dormir em baixo de alguma marquise e uma lata de conservas vazia para conseguir comida , por caridade, de alguém, em algum lugar! Gente sadia, cheia de vitalidade, não assim como eu, que já era incapaz de raciocínio e fraca de mal se aguentar em pé, passando a ter , para viver, mendicância e prostituição! E se prostituindo para conseguir comprar a droga que a deixa nesse estado, para continuar a viagem, de volta a terra! Não termina com a morte a viagem, termina quando o corpo morto termina de se desfazer!
Mas mesmo drogas menos nocivas ou perigosas vão te deixar apenas grogue, entorpecido, sonso , parvo, palerma, e desencadear, em níveis diferentes e em intensidade diferentes o se desfazer em teu cérebro! O que você vai estar curtindo é o teu cérebro se desfazendo de si próprio! A dissociação, a desintegração e a despersonalização, o alucinante disso em si! É diferente, talvez, de uma mesmice diária, e você vai querer voltar a consumir se não compreender o que está curtindo e vai precisar de doses cada vez maiores para chegar a ter o mesmo efeito e quando do bagaço não sair mais nada drogas mais pesadas para do bagaço ainda curtir algum "barato"!
E o que um homem faz a outro homem em sexo faz também a uma mulher e não é nada referente a alguma delicadeza, algo que se fique com vontade de fazer, em sã consciência, a alguém por quem se tenha um pingo que seja de afeto! É porrada afetiva, é coisa que se fica com vontade de fazer a quem não quer para conviver, a quem não se quer perto de si! Para escorraçar de algum lugar, para escorraçar da vida! Outra forma de amor não é e não é algo para se curtir porque é cagada mental e cagada mental sim, não é algo que se repita! E em uma cagada há aquele que faz o cocô e aquele que se torna o cocô!